domingo, 9 de março de 2014

O que fazer em Bratislava

Visto que desbravamos a Bratislava com a ajuda de um local, amigo de amigo, segue um pequeno roteiro.

Pequena contextualização
A língua falada é o eslovaco (parecido com o Checo), está na comunidade européia desde 2004 e tem o euro como moeda desde 2009.
A população do país é de cerca de 5 milhões de habitantes (menos que a cidade do Rio de Janeiro).

Da história recente da Eslováquia, vale lembrar que ela foi anexada a República Checa em 1989, formando a Checoslováquia, até que em 1993 houve a dissolução em dois Estados independentes.
Antes, o atual país era parte do Império Húngaro, e tornou-se um estado socialista depois da segunda guerra.


O que visitar

Castelo de Bratislava (Bratislavisky hrad)
No alto de uma montanha, sobe-se a pé, de carro ou ônibus.
Vista de toda a cidade, do Rio Danúbio, do centro industrial, e dos edifícios de um bolsão residencial do outro lado do rio.
O prédio foi todo reconstruído, já que um incêndio o havia destruído no passado.
Há um museu no local.
Ao lado do Castelo, está a sede do Parlamento Eslovaco.


No fundo à esquerda, a zona industrial, e a direita, o bolsão residencial. A ponte que atravessa o Danúbio, e liga a cidade a fronteira com a Áustria. 
Bandeiras na frente do Parlamento

Memorial Militar Slavín
Um dos lugares mais poéticos que já visitei, um cemitério de guerra localizado no topo de uma montanha.
Construído após a segunda guerra, lá estão enterrados os soldados (na maioria russos) que combateram a ocupação nazista no país. Há mais de 6000 soldados enterrados ali.
Sobe-se a pé.



Nos arredores do memorial, estão as residências de embaixadores e cônsules de diversos países.

Palácio Primaciálny
Prédio antigo bastante bonito, ao lado de uma simpática praça.
Dentro há uma tapeçaria narrativa completa, que foi escondida na época das invasões de Napoleão.
A história é meio triste, de uma paixão que termina em afogamento.
É também a sede da prefeitura da cidade.


A entrada no museu custa 3 euros (gratuito para estudantes), e não há nenhuma explicação em inglês.


Palácio Grassalkovich
Palácio Residencial, nada demais, mas passe em frente.


Porta de São Miguel
No topo da terra, há uma estátua de São Miguel matando o dragão.
Na parte de baixo, o marco zero da cidade, com as distâncias para algumas das cidades do mundo.
Bem próximo a ela, restaurantes e lojas pra turistas, logo, tudo um pouco mais caro.



Catedral Don Sv. Martina
Sendo a maioria da população eslovaca católica, a catedral é bastante importante.
Presenciamos um batizado enquanto estávamos lá.

Os fundos da catedral

Slovak National Gallery
Próximo ao Danúbio, linda sessão com imagens do trabalho no período socialista.
Há também exposições temporárias, um café e uma livraria no piso térreo.

Resumo: em um dia, se bem organizado, é possível visitar toda a cidade.


ONDE SE HOSPEDAR
Se você ainda dá conta de dormir em hostel (tenho descoberto cada vez mais que não nasci pra isso), o Pátio Hostel tem um preço camarada.

ONDE COMER
Pub Eslovaco
Não só a comida é barata, como há muitas opções de pratos típicos, salas bem decoradas, eles ainda tem uma fazenda de produção orgânica de onde vem um dos queijos típicos da eslováquia. A fazenda chama-se Priroda, e pode ser visitada.

Imperdível: Bryndzové halusky com queijo Bryndza.

É uma espécie de nhoque com molho de queijo, delicioso.
Bryndza é um queijo de ovelha típico da eslováquia.


UTILIDADES
Tem muito banheiro público na eslováquia. Você tem que pagar, mas não houve um momento em que quis ir ao banheiro e não pude. Custa de 10 a 20 centavos de euro, papel higiênico incluso.




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